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Cânion do Funil

  • Claudia de Almeida Pereira
  • 5 de out. de 2017
  • 3 min de leitura

Mochila pronta para sair de casa antes do sol nascer e muita disposição para caminhar. Assim foi a madrugada de sexta-feira, dia 22 de setembro, rumo a Santa Catarina, mais precisamente para a cidade de Bom Jardim da Serra, com o objetivo de percorrer em três dias os 36 km que separam o Cânion das Laranjeiras e o Mirante da Serra do Rio do Rastro, passando pelo Cânion do Funil, uma das vistas mais lindas do trecho.

Essa trip também foi realizada há três meses atrás, quando outros sócios da AMES fizeram esse mesmo trajeto e retornaram todos encantados com a beleza do local. Nesta ocasião o Fabiano, a Mara, o Tomás, a Patrícia, o Bruno e a Carol enfrentaram muitos charcos (áreas úmidas formadas por turfeiras que propiciaram pés molhados durante toda a caminhada), mato fechado e trechos de campo aberto, num sobe e desce quase interminável, recompensados pelas belas paisagens que se apresentam após cada nova coxilha.


Fotos da travessia realizada no feriado de Corpus Cristie:


Fabiano, Mara, Tomás, Patrícia, Carol e Bruno

Já nesta segunda empreitada, estávamos em um grupo menor: Bruno e Carol (repetindo a travessia), Lecênio e eu estreando. Diferente da primeira, não tivemos trechos de charco, já que a terra estava seca, o que também não nos proporcionou abundância de água, nos fazendo percorrer um trecho maior para encontrar um local de acampamento adequado.

Presenciamos as quatro estações em apenas três dias. Após uma viagem que durou 6 horas, chegamos perto das 11 horas, deixamos o carro no Mirante, que fica em Bom Jardim da Serra, e fomos com o Sr. Miguel, um proprietário local, por uns 30 minutos até uma das propriedades, onde fica o Cânion Laranjeiras para o início da caminhada.

Pagando um pequeno pedágio aos proprietários, pudemos entrar pelas terras. É sempre bom lembrar que manter um bom relacionamento com os proprietários, pedir permissão para passar em suas terras com antecedência é uma das questões principais nestes tipos de travessia, onde as trilhas não são "oficiais" e passam por diversas propriedades. Disso depende não só o nosso sucesso na atividade mas também facilitará a travessia dos próximos que virão.

É quase impossível não perdermos os pensamentos em uma reflexão sobre a imensidão da natureza e sobre como somos pequenos diante da grandiosidade dos Cânions.

Um trajeto de 12 km foi feito enfrentando um forte calor. A chegada ao local de acampamento do primeiro dia foi em torno das 17 horas. Barracas montadas, comida pronta e uma noite muito estrelada.

A madrugada nos assustou com um vento muito forte, parecia que ia arremessar a barraca para dentro do cânion. Felizmente, logo que começou a chuva, o vento acalmou e foi possível dormir novamente. Na manhã seguinte as brumas timidamente começaram a fazer parte do cenário.

O trecho do segundo dia foi mais curto. Chegamos no acampamento dois, no Cânion do Funil, já com algumas pancadas de chuva por volta das 13 horas.

A tarde foi de muita conversa, fotos e ainda sobrou energia para algumas posturas de yoga na borda do Cânion, prática interrompida pela chuva que veio novamente e nos fez correr para o famoso "puxadinho" da barraca.

O último dia foi de total nevoeiro, realmente se via pouco. Além disso, alguns trechos com queimadas nos campos nos fizeram sair da rota e desviarmos do objetivo que era concluir a travessia pela borda dos Cânions.

Depois de um bom tempo tentando retornar, acabamos chegando no asfalto, por onde fizemos ainda 4 km para chegar ao Mirante.

Em torno das 13 horas de domingo iniciamos nosso retorno. Super recomendamos essa travessia, lugar lindo, muito silêncio, natureza exuberante, foi realmente uma experiência que nos deixou aquele gostinho de "quero mais". Só esperando a próxima!








 
 
 

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