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Sócios e Voluntários

  • Ana Carolina e Carlos Eduardo
  • 23 de fev. de 2017
  • 4 min de leitura

Nesta postagem vamos contar a história dos sócios Ana Carolina Pont e Carlos Eduardo Araujo. Estes dois sócios da AMES estão pegando as mochilas e partindo para a África no próximo dia 07 de março, o objetivo, fazer trabalho voluntário.

Carol e Dudu, como são conhecidos na associação, são sócios a pouco mais de um ano, mas tem uma identificação muito grande com montanhismo há um bom tempo. Carol é bióloga, especialista em educação ambiental e mestre em conservação, Dudu é chef de cozinha, sommelier e cervejeiro, ambos trocaram as profissões anteriores, que os sufocavam, por aquilo que fazem hoje.


Via Papa-Léguas (V) - Morro do Yeye


A AMES elaborou uma série de perguntas e respostas para deixar os sócios explicarem como este projeto e ideal vai funcionar.


P: Quando e porque surgiu a idéia de fazer trabalho voluntário?

R: Esta é uma ideia que já pensávamos há muito tempo, os primeiros pensamentos foram há cinco anos, mas, no ano de 2016 começou a tomar forma e em função de alguns acontecimentos, dezembro foi o ponto de partida. A ideia surgiu para unir várias vontades, ajudar as pessoas, a natureza e o planeta. Percebemos que não nos enquadrávamos mais no sistema, fazer parte da máquina, das convenções sociais de ter que trabalhar apenas por dinheiro... Queríamos e queremos ajudar o próximo, conhecer outras culturas, fazer algo pelo mundo, dar uma zerada na pegada ecológica. Queremos ser úteis para o mundo, não só mais uma peça na máquina.


P: Qual o roteiro e o tempo que pretendem dedicar a este projeto?

R: Não temos um roteiro definido, vamos inicias pelo Continente Africano e pelo país da África do Sul, onde é mais fácil conseguir informações e contatos a partir do Brasil. Depois disto, não temos o próximo destino traçado, assim como o tempo de permanência, nossa ideia é ajudar a quem e onde precise, caso necessário podemos ficar somente alguns dias em algum país e partir para outro onde seremos mais úteis. Traçamos 13 países que sabemos que precisam de ajuda e que teremos o visto autorizado, afinal, muitos países do continente não permitem a entrada de turistas por motivos de conflitos e/ou epidemias.


P: Por que começar pela África?

R: Já ajudamos de outras formas dentro do Brasil e em alguns países da America Latina, por isso escolhemos outro local, no caso a África. Lá é onde tudo começou, o verdadeiro velho mundo, além de ser um dos locais que mais precisa de ajuda, tanto na questão humanitária quanto na parte da vida silvestre, então não tem melhor local para começar a zerar a nossa dívida. Sabemos que o Brasil tem suas carências, mas no Continente Africano tudo é potencializado, não é um bairro esquecido ou marginalizado, e sim um país inteiro.


P: Como vocês pretendem se manter financeiramente?

R: Queremos trocar casa e alimentação por trabalho, para outras necessidades vamos trabalhar com parceiros no Brasil que estão abrindo espaços em blogs, além de comercializar algumas fotos. Estamos aprendendo a utilizar as mídias sociais a favor do projeto. Queremos divulgar, ter seguidores e parceiros para que todos conheçam nosso trabalho. Talvez em algum momento um de nós terá que trabalhar por dinheiro, mas isso não irá cancelar o projeto, no máximo postergar.


P: O projeto tem o nome de “Espírito Livre – Voluntários pelo Mundo”, qual o significado?

R: Queremos levar o trabalho voluntário pelos 5 continentes, sempre de espírito livre, leves, sem compromisso, metas, datas ou locais, vamos ajudar conforme o vento nos levar, estamos dispostos 100%. Nosso logo é um selo com os quatro elementos dentro de quatro corações além de um coração central com mãos dadas, este representa o nosso continente, a América, de onde viemos e os outros estão representando os quatro continentes restantes.

Logo Oficial do Projeto


P: A AMES ajudou de alguma forma na construção deste projeto?

R: Com certeza, o espírito e coleguismo da associação e seus sócios, além da filosofia, paixão pelo que fazem, amor pelo ambiente natural, nos deu ainda mais força para iniciar esse processo de trocar o certo, o seguro, pelo sonho e desconhecido. Todos os sócios, sem exceção, mesmo aqueles com pouco contato, serão lembrados em cada momento e experiência dessa nova jornada.


P: E agora o que todos querem saber, vão manter a escalada na vida de vocês?

R: Não tem como largar, para pessoas como nós que gostamos da natureza, aventura e pessoas de bem, a escalada é um vício. Uma das mochilas já está certa, é a dos equipamentos, que muitos sócios, ao saberem da viagem e do desapego quiseram comprar, mas sabemos que se vendermos não teremos condições de comprar novamente e acabaríamos sem escalar. Além do que algumas ONG’s trabalham com a inserção do esporte na vida de crianças carentes então, pensamos em levar um pouco da escolinha da AMES para a África ou qualquer outro lugar que passarmos.


P: E já encontraram algum lugar para escalar na África?

R: Sim, e vamos manter o pessoal da AMES atualizado sobre os pontos de escalada na África. Já andamos pesquisando e encontramos alguns sites bem estruturados de pontos de escalada. Alguns locais contam com mais de 500 vias.


Para saber mais acesse os links disponíveis abaixo.

http://www.southafrica.net/za/en/articles/entry/article-southafrica.net-rock-climbing

http://cen.mcsa.org.za/

http://www.climbing.co.za/

http://www.climbing.co.za/wiki/South_African_Climbing_Wiki


Para aqueles que querem acompanhar a vida do casal como voluntários, escaladores e viajantes, curtam a Fanpage www.facebook.com/euvouepronto.

Manteremos os sócios atualizados pelos canais da AMES, em breve postagens de escaladas pelo Mundo.

Trilha Cume - Vulcão Santa Ana em San Salvador.

Cânion Amolafaca

Topo da Pedra do Leão - Caçapava do Sul.

Parada Via Sofia (V)- Caçapava do Sul.

A AMES DESEJA A ESTE CASAL TODA A SORTE NESTE LINDO PROJETO!!! BONS VENTOS!!!!

 
 
 

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